GESTECTEO: A ESCOLA HOJE

A história do processo de escolha democrática de dirigentes escolares começa no Brasil na década de 60. No movimento da democratização, a eleição direta tornou-se uma das importantes bandeiras da educação.

Uma nova visão de uma Gestão Democrática, que é uma forma de gerir uma instituição de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia entre toda a comunidade escolar.

Não podemos esquecer a forma de gerir do passado que era por nomeação, ou seja, o diretor era escolhido pelo chefe do Poder Executivo, estando a direção escolar no mesmo esquema dos denominados cargos de confiança.

Nessa gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiam a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação. Deve-se valorizar essa modalidade democrática de gestão, sendo esta uma grande conquista ao longo dos anos

A Escola vem atuando, no sentido de oferecer uma educação de qualidade na formação integral do cidadão. A existência de problemas que ameaçam os objetivos da escola vem diminuindo, mediante esforços e empenho do quadro de funcionários. Esses problemas têm sido: evasão e a repetência em classes do turno noturno e das séries iniciais do ensino fundamental, conforme dados registrados no PDE, cujos alunos apresentam desajustes comportamentais, gerando indisciplina e a falta de profissionais para lidar com questões dessa ordem; os pais já começam participar e comparecer as reuniões e eventos realizados pela Unidade Escolar, mas ainda falta a presença mais efetiva de pais no processo educativo; a deficiência de uma política de projetos interdisciplinares; a inexistência no currículo escolar de ações de inclusão social, no tocante à diversidade étnico-racial e cultural onde, através deste, pode-se resgatar valores e respeitos até então esquecidos.

No entanto, a escola tem dado saltos significativos, no sentido de procurar soluções. As reuniões de pais e professores vêm contribuindo muito, no sentido de conscientização dos pais, junto às suas responsabilidades. Necessitando ainda, de uma dinamização maior por parte destes, no acompanhamento do processo educativo dos seus filhos. Por acreditar que, o processo ensino /aprendizagem não funciona de forma isolada e que, o sucesso da Escola está vinculado às realizações humanas, ao respeito, à convivência e ao trabalho em equipe.